Sebrae e BB fomentam financiamento em Energia Solar para pequenos negócios

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Na próxima quinta-feira (26) o Sebrae Mato Grosso, o Banco do Brasil e a WEG, lançam, em parceria inovadora e estratégica que soma esforços no intuito de estimular a geração de energia fotovoltaica no âmbito da geração distribuída, o PLUZ, Programa de Financiamento de Energia Solar para pequenos negócios.


Serão consultorias especializadas, acesso à tecnologia de ponta e ao crédito por meio do FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste, em que o objetivo é proporcionar o acesso à energia solar e seus benefícios e, assim, diminuir os custos e garantir maior segurança energética.
A parceria tem como intuito tornar as empresas e produtores rurais mato-grossenses mais competitivos, visto que o investimento tem 100% de retorno garantido com a economia na conta de luz e a energia solar é uma fonte renovável e sustentável.

Vale salientar que o Programa também busca estimular o desenvolvimento do mercado local, com a geração de emprego e renda, além de contribuir com o aumento do número de micro e mini usinas fotovoltaicas.

Por se tratar de um investimento de médio e grande porte, as empresas e produtores rurais necessitam de apoio de linhas de crédito com condições especiais para que seja possível a execução e a viabilidade do projeto.

Para o Banco do Brasil, a expectativa é que haja um incremento considerável na liberação de recursos durante a vigência do programa.

Existem linhas para financiamento, inclusive o FCO, que atualmente possui as taxas de juros mais atrativas do mercado, com carência e prazo de pagamento que se adequam a necessidade de todos os projetos.

Para o BB, é importante estimular esse mercado, pois a economia gerada com a conta de energia poderá aumentar a competitividade das empresas e dos produtores rurais de Mato Grosso.

Tomando como exemplo uma pequena empresa do setor comercial que consome em média 2.000 kWh por mês, seria necessário um investimento na ordem de R$ 86.800,00 com pay-back de 5 anos para o retorno do investimento e 95% de economia na conta de luz.

Como funciona a geração solar distribuída

Além de suprir o consumo de energia da residência no momento em que é gerada, a legislação da Geração Distribuída (GD) permite que o consumidor deposite na rede o excedente da energia solar produzida pela sua micro usina particular para ser transformado em créditos junto à concessionária de energia.

Esses créditos possuem validade de cinco anos e são utilizados nos momentos em que a unidade estiver consumindo mais energia do que gerando, como dias de chuva ou à noite.

Cenário energético

A eletricidade é fundamental e essencial para a sociedade, sendo um insumo relevante para o desenvolvimento econômico e social de um país.

As Nações Unidas estimam que 1 bilhão e meio de pessoas vivam sem eletricidade e que 3 bilhões e meio ainda dependam de combustíveis primitivos como madeira ou carvão para suas necessidades básicas, como cozinhar e se aquecer.

Com a escassez de água e baixos níveis nos principais reservatórios do Brasil, nossa matriz energética está cada vez mais dependente de fontes renováveis, como a energia solar e eólica.
As possibilidades de expansão da oferta de energia elétrica para atender o crescimento econômico e de consumo da população, tem estimulando o governo a criar mecanismos para fomentar o desenvolvimento de novas cadeias produtivas de energia.

O sistema de geração elétrica distribuída, pela qual os consumidores de energia elétrica podem produzir sua própria energia e injetar o excedente na rede elétrica mediante compensação, foi regulamentado no Brasil pela Resolução Normativa (REN) 482/2012 e pela REN 687/2015, onde os créditos de energia poderão ser utilizados em até 5 anos.

Segundo os números anuais da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) os investimentos mundiais em energia solar somaram US$ 160,8 bilhões em 2017, representando um aumento de 18% a mais que o ano anterior.

Dentre as energias renováveis, a solar é a que mais tem se destacado nos últimos anos, representando 48% de todo o investimento mundial em energia limpa. Já no Brasil, o investimento em energia solar no ano passado foi de US$ 6,2 bilhões com alta de 10% em relação a 2016.

O Estado de Mato Grosso tem todas as condições de se tornar um ator relevante no cenário energético brasileiro na produção de energia solar fotovoltaica, com destaque para os altos índices de irradiação solar, pelas imensas áreas disponíveis e também por possuir a terceira tarifa de energia elétrica mais cara do Brasil, segundo estudos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) de 2016.

Fonte: Mundo Energy

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